Batismo nas Águas e Batismo com Espirito Santo



Batismo nas águas.

O BATISMO DE JOÃO

Batismo significa mergulhar ou imergir.

Um grupo de palavras diversas podem ser usadas para significar um rito religioso para um ritual de
limpeza.
No Novo Testamento, se tornou o rito de iniciação na comunidade cristã e era interpretado como
morte e nascimento em Cristo.
João, o Batista, pregava o "batismo de arrependimento para o perdão dos pecados" (Lucas 3:3).
Todos os evangelistas concordam sobre isso (Mateus 3:6-10; Marcos 1:4-5; Lucas 3:3-14).
Reconhecemos o batismo como símbolo do nosso redirecionamento na vida.
Nós nos arrependemos de nossa velha maneira de viver em pecado e desobediência.
Mudamos a rota e damos uma nova partida.
As origens do batismo de João são difíceis de traçar.
Possui semelhanças e diferenças em relação a obrigações e exigências feitas pelos judeus aos pagãos novos convertidos, tais como o estudo da Torá, circuncisão e o ritual do banho para expiar todas as impurezas do passado gentio.
A prática do batismo de João tinha os seguintes resultados:
1. Era intimamente relacionado com arrependimento radical, não somente dos judeus, mas também dos gentios.
2. Indicava claramente ser preparado para o Messias, que batizaria com o Espírito Santo e traria o batismo de fogo (Mateus 3:11).
3. Simbolizava purificação moral e assim preparava as pessoas para a vinda do reino de Deus
(Mateus 3:2; Lucas 3:7-14).
4. A despeito da óbvia conexão entre o cerimonial de João e a igreja primitiva, o batismo realmente
desapareceu do ministério direto de Jesus.
De início, Jesus permitiu que seus discípulos continuassem o ritual (João 3:22), porém mais tarde aparentemente ele descontinuou essa prática (João 4:1-3), provavelmente pelas seguintes razões:
1. A mensagem de João era funcional, enquanto a de Jesus era pessoal.
2. João antecipou a vinda do reino de Deus, enquanto Jesus anunciou que o Reino já havia
chegado.
3. O rito de João era uma passagem intermediária até o ministério de Jesus.



Batismo com Espírito Santo.

O batismo com o Espírito Santo e com fogo (Mt 3.11; Lc 3.16) é uma coisa só, não havendo base contextual suficiente para a criação de outro batismo de julgamento, distinto do batismo com o Espírito Santo.
Segue-se que o fogo, nas passagens sinóticas mencionadas, foi empregado tão-somente para ajudar-nos a compreender, pela sua riqueza simbólica, a multíplice manifestação do Espírito na igreja. Não foi por acaso que o apóstolo Paulo asseverou: “Não extingais [apagueis] o Espírito” (1 Ts 5.19).
Paulo usou a figura do fogo para ilustrar a manifestação do Espírito no meio do povo de Deus. Isso porque o fogo alastra-se, comunica-se, purifica, ilumina, aquece, etc. Assim é a manifestação do Espírito como fogo.
Para muitos, a dificuldade em aceitar o batismo com o Espírito Santo e com fogo deve-se ao fato de a salvação em Cristo também ser descrita, figuradamente, como um batismo (1 Co 12.13, Gl 3.27; Ef 4.5). Todos os salvos, verdadeiramente, foram batizados pelo Espírito, imersos, feitos participantes do Corpo místico de Cristo, que é a sua Igreja (Hb 12.23; 1 Co 12.12). Nesse batismo da conversão, recebemos vida de Deus, mas o batismo com o Espírito e com fogo confere-nos poder de Deus (At 1.8).
Os discípulos que foram agraciados com o revestimento de poder no dia de Pentecostes já eram salvos! Observe a promessa que o Senhor havia feito a eles: “Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias” (At 1.5).
Quando o apóstolo Paulo passou por Éfeso, depois de Apolo, disse aos salvos que ali estavam: “Certamente João [Batista] batizou com o batismo do arrependimento, dizendo ao povo que cresse no que após ele havia de vir, isto é, em Jesus Cristo. E os que ouviram foram batizados em nome do Senhor Jesus. E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e falavam línguas e profetizavam” (At 19.4-6).
Portanto, num sentido, todos os salvos foram batizados pelo Espírito Santo no Corpo de Cristo. Noutro, nem todos foram batizados com o Espírito Santo e com fogo, conquanto esse dom esteja à disposição de cada salvo em Cristo. Afinal, essa “promessa [...] diz respeito [...] a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar” (At 2.39).






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